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Quais são as expectativas dos times cariocas nesse final de campeonato?

Restando apenas 7 rodadas para o fim do Campeonato Brasileiro de 2018, muitas incertezas ainda rondam os quatro grandes clubes do Rio de Janeiro. Extremos como rebaixamento e título estão entre motivos dessa incerteza. Listamos tudo sobre os próximos confrontos dessas equipes e suas perspectivas. Confira.


Botafogo

O Glorioso está numa crise profunda. E não é de agora. Desde que o ano começou, os torcedores já começavam a respirar fundo e esperar um ano de muitas lutas; apesar de ter vindo de um grande 2017 com Jair Ventura no comando da equipe e com uma belíssima campanha na Taça Libertadores. Querendo repetir o sucesso do ano passado, Felipe Conceição foi mantido no clube – ele era auxiliar de Jair e foi promovido a técnico. Mas a verdade é que a diretoria apostou na ideia de que “se deu certo com o anterior, agora também dará” e não se preparou para o pior. E o pior veio: com 7 jogos e a pífia eliminação na Copa do Brasil para a Aparecidense, Tigrão – como era chamado o ex-treinador – caiu ainda no Carioca.

Alberto Valentim foi tirado do cargo de auxiliar no Palmeiras para assumir seu primeiro clube como treinador efetivo. E as coisas deram certo. Afinal, o Botafogo ganhou o Cariocão e estava bem no Brasileirão com 53% de aproveitamento. Quando os torcedores estavam começando a projetar algo bom, antes da Copa do Mundo, o futebol egípcio levou-o por uma bolada de dinheiro. E a solução trazida foi a pior possível: Marcos Paquetá. Você conhece? Eu também não. Mas os torcedores botafoguenses o conheceram de perto. Isso só serviu para ter bastante raiva. Anota aí: 5 jogos, 4 derrotas, alvinegro na zona da degola e mais uma demissão. Mais uma. Zé Ricardo, recém demitido do Vasco, foi trazido, e não ajudou em muita coisa. Hoje, após 15 jogos, soma-se 3V, 6E e 6D. Com 35pts e a 14ª colocação atualmente, o Botafogo está a um ponto da zona de rebaixamento e a dois pontos do 19º colocado que é o Vitória. Para o resto do ano, os confrontos serão: Corinthians e Flamengo (casa), Chapecoense (fora), Internacional (casa), Santos (fora), Paraná (casa) e Atlético MG (fora). É uma sequência difícil, pois envolve times que estão lutando lá em cima. Para o time carioca, o primordial é a vitória em cima da Chape e fazer sua parte contra Corinthians e, principalmente, o fraco Paraná. E, mais um fator que pode ser determinante, é a falta de salários em dia. Até Rodrigo Pimpão já veio reclamar publicamente. As coisas estão difíceis e a Estrela Solitária precisa se reinventar, caso contrário, acho que teremos um carioca na Série B ano que vem. Ou dois juntos.


Flamengo

O Rubro Negro carioca é o time mais estável no momento. Enquanto Vasco e Botafogo brigam para não cair e o Fluminense está no meio da tabela, o time de vermelho e preto disputa o título lá no topo da tabela. Com a chegada de Dorival Jr, um tiro curto da diretoria, o Flamengo voltou a jogar bem e ter o voluma de jogo para frente, como se esperava desde sempre, mas não ocorria. Vale o destaque para os atacantes do clube que estavam 1 mês sem marcar e, hoje, somam 5 gols em 4 jogos. Destaque para Uribe com 3 gols, Dourado com um gol e Vitinho com um gol também. A equipe está embalada ou, como disse o texto que você leu semana passada, “perdeu o freio novamente”.


Mas apesar de todo esforço para que o time estivesse lá no alto – deu certo, por sinal -, o Flamengo não depende só dele para ser campeão. A 7 partidas de acabar o campeonato, a equipe teve seu confronto direto com o Palmeiras jogando no Maracanã no último sábado (27) e, de uma certa maneira, decepcionou. Após começar perdendo com gol de Dudu – o que seria uma catástrofe -, o empate veio com Marlos Moreno que marcou após 2 anos de seca. E ficou por assim mesmo: 1x1. E a diferença de 4pts entre ambos se manteve e agora o time do Estado de São Paulo só depende dele. Mas o Flamengo vai à luta, certamente, e vai torcer contra o Alviverde. Sendo assim, o +Querido tem os seguintes jogos pela frente compara ao Palmeiras. Flamengo – São Paulo e Botafogo (fora), Santos (casa), Sport (fora), Grêmio (casa), Cruzeiro (fora) e Atlético PR (casa). Palmeiras – Santos (casa), Atlético MG (fora), Fluminense (casa), Paraná (fora), América (casa), Vasco (fora) e Vitória (casa). Para o time carioca, a esperança é que o confronto da Libertadores – irá ocorrer antes do jogo do Santos – deixe o Palmeiras desnorteado seja vencendo ou perdendo. Certamente os jogos contra Paraná, América, Vasco e Vitória serão mais tranquilos para equipe do Palestra Itália, no entanto, são times que estão se segurando para não cair. Teremos emoção. Cabe ao Flamengo agora torcer, fazer sua parte e torcer de novo, pois vai ser difícil.


Fluminense

Conhecido por “Time de Guerreiros”, o Fluminense vem capengando na tabela. Mas é um “capengando” que pareceu ser bom diante do que vinha acontecendo no início do ano. Parece não fazer sentido, mas vou explicar. A oscilação que o clube das Laranjeiras vem apresentando é notória. Atualmente na 10ª posição, está a 6pts (somente seis hein) da zona de rebaixamento, mas a 6pts também da zona que classifica os times para a Taça Libertadores. No final das contas, o clube tem 40 pontos.

Segundo especialistas, a pontuação necessária para afastar de vez o fantasma da Série B é de 47 pontos, no mínimo. O questionamento aqui não é se o Flu vai cair ou não, mas é procurar saber até onde ele vai com essa variação toda. Entenda: Com Abel Braga ainda no comando, as críticas se amontoaram pela fragilidade do elenco, assim como a suspeita da queda de divisão pela sequência de derrotas. Com a chegada de Marcelo Oliveira, que pegou o time na rodada 13, algumas vitórias deram sobrevida a equipe. Cito: Chapecoense e Sport (fora de casa) e Palmeiras (em casa). Mas acumulou também “derrotas severas” como: 3x0 para Flamengo, Internacional e Santos. Essa oscilação é perigosa, mas acredito que tenha sido valiosa ao Flu, pois conseguiu vitórias que seguraram ou segurarão o tricolor carioca na Série A em 2019. Apesar da proximidade com o abismo, ganhar uma aqui e empatar outra ali ou perder só após 3 jogos, fizeram com que pontos importantes fossem conquistados. Algo que com Abel não acontecia muito. Os próximos embates do time são: Vasco e Sport (casa), Palmeiras (fora), Ceará (casa), Bahia e Internacional (fora), América (casa). Perceba que a maioria está brigando para não cair. Então, se fizer sua parte em 3 jogos contra estes, então não haverá queda. Caso vá bem na sequência e supere as expectativas, o desejo de pegar uma vaga para Libertadores de 2019 pode se concretizar.

Vasco

Vasco. Ah, Vasco. Que crise. O Gigante da Colina vem passando por dificuldades tremendas. E não é de hoje. Desde a eleição de Alexandre Campello para presidência do clube ainda em 2017, já dava para sentir que era o prenúncio de que algo pior estava por vir. Isso, você se lembra, se deve ao fato da aliança feita de última hora com o folclórico Eurico Miranda e a quebra de aliança com o então candidato Júlio Brandt. Conclusão: Campello eleito, Brandt fora, Eurico presidente do conselho do clube. Mas antes da política, precisamos lembrar que o cruz-maltino está afundado em dívidas. Não precisamos lembrar de Paulinho – grande jogador, o garoto foi vendido ao Bayer Leverkusen (ALE) para “pagar” algumas pendências. Há quem diga que o Vasco não tem dinheiro nem para fazer viagens para jogos fora de casa. Exemplo: jogar no nordeste e semana seguinte no Sul. Preciso lembrar também que os salários estão atrasados. E, como se não bastasse tudo isso, a Justiça determinou que deverá haver uma nova eleição e que a que elegeu Campello deve ser cancelada. Tudo isso após a “tramoia” de Eurico (vamos falar a verdade) em ter alguns votantes que jamais apareceram no clube.

Agora falando de bola no pé, como se fosse melhor, o Vasco conseguiu respirar muito pouco. Mas respirou. Saiu da zona de rebaixamento e alcançou a 13ª colocação com 35pts. Exatamente igual ao Botafogo. Alberto Valentim, treinador cruz-maltino, tem que fazer milagre. E, até agora, tem sido muito difícil. Em 12 jogos no comando do time são: 2V, 5E, 5D. Não se sabe se o Vasco vai conseguir sobreviver na Série A. Caso isso não aconteça, no fim de 2019 se completará 8 anos da equipe entre cair e disputar a Série B. Ou seja, 4 rebaixamentos e 4 disputas da segunda divisão. Os próximos jogos serão: Fluminense (casa), Grêmio (fora), Atlético PR (casa), Corinthians (fora), São Paulo e Palmeiras (casa) e Ceará (fora). A receita de bolo é simples: vencer o Fluminense, vencer o Atlético e vencer o Ceará. Se alcançar esses resultados, pode não ser o suficiente ainda, mas já facilitará tudo. Lembrando que isso também vale para o Botafogo e que há o risco de ambos caírem, o que seria uma desgraça terrível. Seguimos aqui, torcendo pelos clubes cariocas, e esperando que tudo dê certo. O Rio precisa de seus times brigando lá no alto. Avante, futebol carioca! #segueojogo


Filipe Vianna

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