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O Flamengo cansou. Crise ou exagero?

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    Segue o Jogo
  • 24 de ago. de 2018
  • 3 min de leitura

Após um começo arrasador no primeiro turno, a equipe carioca caiu bastante de produção e terminou a primeira metade do Brasileirão em 3º. A maratona de jogo afetou profundamente o Mais Querido. Mas e agora? O que fazer? Isso é normal ou as críticas que têm sido feitas fazem sentido? Vem comigo!

A maratona de Agosto

Nesse mês de Agosto, o Flamengo somará 9 jogos. Para o torcedor isso é sensacional. Quando for no Rio, partiu Maracanã. Mas para os jogadores é desgastante demais. Fazendo uma rápida conta e dividindo 30 por 9, você encontra aproximadamente o total de 3. Mas três o quê? Esse é o número de jogos por semana que o rubro-negro faz ou fará. Imagina: domingo tem jogo em casa, quarta é na Bahia, sábado é no RJ de novo, quinta em Porto Alegre e domingo é em Minas Gerais. É muito jogo para um time só. É muita viagem. O clube que chegar a final de todas competições, somado ao campeonato nacional, poderá ter 80 jogos. Vou repetir: 80 jogos. Na Europa, o máximo que se chega é 60 jogos. Para piorar, a convocação da seleção brasileira que era um sonho para todo jogador (e ainda é), se tornou uma briga entre a CBF e os clubes. No caso do Fla, Paquetá desfalcará no jogo contra o Corinthians pela Semifinal da Copa do Brasil. Inclusive, a equipe paulista também perderá um jogador: Fagner. 

O Flamengo realmente não aguentou?

Já que estamos apenas no primeiro turno, vamos subdividir em antes da Copa e pós Copa. Sendo assim, antes da Copa, a equipe carioca alcançou o belo 75% de aproveitamento e a primeira colocação. Barbieri foi nas alturas, cheio de moral.  Pós Copa, o desempenho caiu. 10º lugar. Essa é a posição do time contando apenas 8 jogos onde houve 3V, 3D e 1E. Totalizando 48% de aproveitamento. Os jogadores não têm feito grandes partidas como antes, parecem não aguentar os 90 minutos ou expor uma dependência do time titular. Com isso, vêm as crises, enxurrada de críticas da imprensa e questionamentos se jogadores X são tão bons assim e se o técnico não é inexperiente. Há de se admitir que o cansaço bateu na porta. A diminuição de intensidade era esperada. Mas o bom elenco do time - algo não tão comum no futebol brasileiro hoje - pode fazer diferença.

Crise ou exagero?

Precisamos entender uma coisa: estamos em Agosto. Vou repetir: Agosto. O primeiro turno acabou no domingo (19/08). Restam ainda 19 jogos. É muita coisa. Quem costuma ler meus textos sabe que eu não faço muito gênero opinião forte. Mas dessa vez eu o farei: Calma, gente. Calma. Não consigo pensar que o Flamengo jogaria todos os jogos em alto nível. Não consigo pensar que seria líder em todas as rodadas. Precisamos lembrar que das 19 rodadas até agora, o rubro-negro liderou 10 (dez). A nível de estatística, foi o maior líder (mais tempo no topo). Questionamentos como: Cuéllar sobrecarregado, Barbieri inexperiente, Diego merece banco, entre outros, são inapropriados. A cultura brasileira é que se começa a perder há crise e tudo fica péssimo. O FLA continua sendo uma equipe que toca bem a bola e com jogadores de qualidade no clube, pode haver uma decisão de jogo nos pés desses. Acredito que situações como: recuar demais, abdicar de finalizar jogos para segurar e esperar o tempo passar, improdutividade da imensa posse de bola e a falta de movimentação precisam ser melhoradas. Mas o time não é perfeito. Qual time é? O Flamengo tem muita coisa pra mostrar ainda. É uma equipe competitiva, bons jogadores. Talvez não ganhe tudo, mas não há espaço para crise hoje. Até dizer que o volante colombiano quer sair por uma pseudo briga com Rodinei falaram. Então calma. Há muito o que se jogar, não é hora de fomentar crise e desesperar-se. Portanto, #segueojogo.  *Não entrou nesta matéria o jogo contra o Vitória (23/08).


Filipe Vianna


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