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O ataque, a surpresa, a marcação e a correria - Grupo D

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    Segue o Jogo
  • 8 de jun. de 2018
  • 3 min de leitura

Atualizado: 11 de jun. de 2018


O grupo D da Copa do Mundo FIFA 2018 traz como cabeça de chave a poderosa Argentina. O verdadeiro retrato de que camisa ganha jogo. Seguido da surpreendente Islândia, da quadriculada Croácia e da correria da Nigéria, esse grupo promete uma verdadeira dúvida na cabeça daqueles que pretendem apostar.


Argentina

Di María, Messi, Higuaín, Agüero e Dybala. Se eu te pedisse para pensar em atacantes para o seu time, você com certeza pensaria em pelo menos dois dos citados. No entanto, se eu te pedisse para pensar em defensores para o seu time, certamente você não pensaria em Mercado, Otamendi, Tagliafico e Rojo. Esta é a incerteza que paira sobre a cabeça dos torcedores argentinos - que ainda precisam lidar com o fato do goleiro Sérgio Romero ter sido cortado por lesão.

Comandada por Jorge Sampaoli, ex-Sevilla, a seleção azul e branca chega para a Copa do Mundo após passar por um sufoco nas Eliminatórias e pretendendo fazer gols, muitos gols, para não ter que depender de seu sistema defensivo. Com um Messi pressionado pela sequidão de títulos, a Argentina conta com o principal para ganhar uma Copa: a camisa.

Em 2014 vimos uma seleção apática, sufocada em um jogo contra a retrancada Suíça e que chegou à final sem chamar a menor atenção. Mesmo assim, se não fosse por aquele gol perdido de Higuaín, poderia ter saído na frente e ganhado aquele Mundial. Uma coisa é certa: nunca duvide da Argentina.


Nigéria

Talvez você não saiba muita coisa sobre a seleção da Nigéria, mas uma coisa é garantida: velocidade.

Detentora da considerada "camisa mais bonita da Copa", os africanos apostam em um time composto de jogadores conhecidos e bem rápidos, como Victor Moses (Chelsea), Alex Iwobi (Arsenal) e Ahmed Musa (CSKA Moscou), somados à experiência de John Obi-Mikel (Tianjin Teda) para causar frisson nos adversários. Esperando manter a tradição africana de jogos incendiados, os “Super Águias” eliminaram a tradicional seleção de Camarões e a Argélia, zebra da última copa. Certamente veremos uma estratégia bem definida: contra-ataque. Será essa a seleção com maior chance de ser a zebra da Copa de 2018? A Nigéria estreia dia 16/06 às 16 horas contra a Croácia.


Croácia

Repetir 1998. Essa é a ordem para a seleção da Croácia. Talvez você não se lembre, mas na Copa da França, em 1998, o time liderado pelo artilheiro do mundial, Davor Suker, surpreendeu a todos chegando à semifinal e sendo derrotado por aquela que viria a ser a campeã: a França. Ainda conseguiram o feito inédito de conquistar o 3º lugar, derrotando a boa Holanda.

Voltando para 2018, a seleção da camisa quadriculada possui um time de maior qualidade do que o de Mundiais anteriores. Nomes como os espetaculares Luka Modric (Real Madrid) e Ivàn Rakitic (Barcelona) estão presentes neste meio-campo de respeito, que ainda conta com Mateo Kovacic (Real Madrid). Na frente, o cabeceador Mario Mandzukic (Juventus) comanda o ataque, acompanhado de Ivàn Perisic (Internazionale).

Com uma marcação muito forte - que envolveu o Brasil no primeiro tempo do amistoso pré-Copa - e jogadas pelo alto, a Croácia tem tudo para fazer uma boa participação e garantir verdadeiras dores de cabeça para seus adversários, inclusive a Argentina.

Islândia

País com o menor número de habitantes a participar de uma edição da Copa do Mundo (estima-se que vivem por lá 332 mil pessoas), protagonista da eliminação da Inglaterra na Eurocopa de 2016 e primeira colocada do grupo I das Eliminatórias Europeias, forçando a Croácia a ir para repescagem. Esses são três dos feitos da estreante em Copas: a Islândia.

Alguns acreditam que a seleção "já teve bons feitos, agora chega", mas a promessa é de surpreender. Com um time de jogadores terminados em "son", a Islândia chega com um único conhecido: Gylfi Sigurdsson, experiente meio-campo do Everton (ING).

Seria a campanha da Islândia loucura ou realidade? Veremos o começo dessa história dia 16/06, às 10h, contra a Argentina.


Filipe Vianna

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