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Flamengo vê título distante e Botafogo respira; Vasco e Fluminense vacilam

Nesse fim de semana iniciou-se mais uma rodada do Campeonato Brasileiro – acabou na Segunda (12) com Santos x Chapecoense. A cinco rodadas do fim da disputa, os clubes vão mostrando qual será os seus destinos. Falando especificamente dos Cariocas, o Flamengo praticamente já decidiu se vai brigar pelo título – perdoem a sinceridade do escritor, mas a resposta é não -, Vasco e Botafogo tentam fugir da areia movediça que é a zona do rebaixamento. Já o Fluminense continua com aquele “chove e não molha” de ganhar uma, tropeçar duas. Leia aqui a análise de cada um deles e o que resta a 5 rodadas do fim do Brasileirão.

Flamengo x Botafogo

A presença de um clássico desse porte em um sábado, às 19h, em pleno sol (ainda) no belíssimo horário de verão seria arrebatador para levar pessoas ao estádio Nilton Santos. No entanto, as coisas começaram mal com duas brigas entre [falsos] torcedores dos dois clubes.

- A 1ª situação foi na Ilha do Governador onde houve alguns disparos gerando até a morte de Pedro Henrique Vicente de Santana, de 25 anos, flamenguista. - O 2º confronto foi na Av. Brasil. Um grupo de “torcedores” do Botafogo estavam a caminho do local da partida quando viram um grupo de Rubro-Negros passando em outro trecho da via. Após ameaçarem o motorista ordenando que parasse, desceram e foram em direção aos mesmos. Um fato curioso: o ônibus estava sendo escoltado pelo GEPE (Grupamento Especial de Policiamento em Estádios) e ainda sim os “torcedores” desceram. Mas a escola interveio e impediu algo pior. Ainda sim as janelas estavam despedaçadas (foto).

Deixando essa selvageria de lado, o jogo foi marcado pela nítida apatia do Flamengo. Desde que a partida começou, a equipe da Gávea parecia estar nervosa com pouquíssimas chances no ataque e com a zaga atabalhoada – destaque para confusões de Réver na marcação. Pense que em certo momento da 1ª etapa, o time de vermelho e preto chegou a ter 72% de posse de bola – que, por sinal, serve de nada. Certamente esse foi a pior exibição sob o comando de Dorival Jr. Com aquele clássico estilo de jogo “sorriso sem graça”, o Fla fez [quase] nada, mal chutou a gol. Espera. Não entendeu o que significa “estilo de jogo sorriso sem graça”? Eu explico. Imagine a situação em que você tem que sorrir para alguém que você não goste... Certeza que haverá aquele sorrisinho com apenas as extremidades da boca levantada. O “meio do lábio” continua reto. É exatamente isso. O Flamengo vai nas extremidades (laterais do campo), mas no meio, onde fica o gol, ele não passa da intermediária. Portanto, estilo de jogo “sorriso sem graça”. Bom, deixando isso de lado, o Botafogo que tem absolutamente nada a ver com esse problema todo, foi pra cima e fez um gol na rapidez do atacante Erik.

Em um passe no alto, quando Léo Duarte e Réver correram, o alvinegro já estava comemorando o gol fazia tempo. E é claro: nada é tão ruim que não possa piorar. E piorou depois de uma cobrança de falta na diagonal feita por Léo Valência. Ninguém esperava que ele pudesse cobrá-la direta. Pois é, nem César; que correu e achou nada. Botafogo 2x0 Flamengo. Com o começo da 2ª etapa, mudanças vieram (Diego entrou ainda aos 30 do 1º tempo), a agressividade aumento pelo lado Rubro-Negro. Tanto que Vitinho marcou contra o seu ex-clube. Mas foi só até aí mesmo. No fim das contas, a derrota custou caríssimo ao Fla e foi de um alívio tremendo para a Estrela Solitária. Para o time da Gávea, agora é jogar o restante das partidas na esperança de um milagre. Falando em milagre, o Palmeiras empatou. Sendo assim, a diferença agora é de 7pts. Internamente, a toalha já foi jogada e o planejamento pra 2019 espera a eleição presidencial em 8 de dezembro. Para o Alvinegro, pelo menos um respiro. A vitória da Chape, fez com que a equipe Catarinense se tornasse a “primeira dentro” da zona da degola com 37 pts. Já o carioca, agora tem 41pts e ocupa a 12ª colocação. E adivinha qual é o confronto de Quinta-Feira (15)? Bota x Chape. Que duelo!


Fluminense x Sport

O tricolor carioca recebeu o rubro-negro pernambucano no Maracanã poucos 11.630 presentes. E esses foram recepcionados por um melancólico confronto. Na verdade, nem confronto foi. O Fluminense foi pra cima, como já se esperava. Na 1ª etapa, contabilizou-se 10 finalizações a favor do time carioca. Mas, na verdade verdadeira, apenas uma levou perigo ao gol do arqueiro Maílson. Foi quando Marcos Jr. Deu o que chamamos de um “chutaço” à queima roupa. Após milagre do goleiro, a bola sobrou para Everaldo que inventou uma bicicleta bem feita. Entretanto, pela linha de fundo. Para não dizer que o Sport só assistiu, Michel Bastos fez uma belíssima jogada e mandou na trave de Júlio Cesar.

No 2º tempo, esperava que o jogo melhorasse. Mas isso também não aconteceu. A equipe da belíssima cidade de Recife resolveu adotar a estratégia “você não faz gol, eu também não faço” e se retrancou. A solução encontrada pelos cariocas foi a bola no alto. Sem sucesso algum. Exceto por uma falta bem cobrada por Danielzinho que culminou num belo desvio de Richard. Luciano, esperto, botou a bola para dentro inaugurando o placar. Bom, não para a auxiliar Tatiane Camargo que, perfeitamente, percebe o impedimento do atacante e anulou o gol. Sendo assim, 0x0 foi o placar definitivo do jogo. No quesito perspectiva, o Flu agora vai a São Paulo encarar o quase campeão Palmeiras. Para o tricolor é uma situação adversa. Isso porque, com 41pts (igual ao Botafogo) na 10ª posição, a equipe está a 6pts da Pré-Libertadores e 4pts da Zona de Rebaixamento. E aí? Olha pra cima ou para baixo? A ordem é: sonhar com os pés no chão.

Grêmio x Vasco

Esse, sem dúvida, era o confronto mais difícil para qualquer um dos cariocas. E, para surpresa da maioria, foi o Vasco que tomou a iniciativa. A equipe cruz-maltina sabia que qualquer ponto trazido de Porto Alegre seria de grande valia. E então foi em busca de tal. Apesar da iniciativa, o Gigante da Colina não levou muito perigo. A falta de qualidade era nítida quando roubava a bola no meio campo e não havia quem fizesse a ligação. Já no Grêmio, bom... Maicon, Cícero e Alisson. Sem contar Éverton na frente. Inclusive, o Imortal teve uma boa chance após bate-rebate na área. Jael viu a bola se oferecendo, como se diz no futebol, e chutou fraco. Com Martín Silva caído do outro lado, restou ao zagueiro Ricardo sair chutando e afastar logo aos 6’. Quando o cronômetro marcava 12’, a equipe carioca abriu a contagem. Após bela arrancada e passe em profundidade para Maxi López, Thiago Galhardo recebeu um toque de calcanhar ESPETACULAR e inaugurou o placar. Mas a alegria durou pouco. Culpa de Jael. Após bonita jogada do interminável Léo Moura que fez um cruzamento preciso, o atacante testou para empatar o jogo. Quando retornou para o 2º Tempo, o Tricolor Gaúcho tomou conta das ações ofensivas. Ainda assim, nada fazia efeito. Mesmo com a entrada fervorosa de Marinho.

A partida ia se aproximando do término com o empate fixado no placar (O Vasco agradecia). Até que aos 50’, com o “apito na boca do árbitro”, o jovem volante Matheus Henrique chutou de longe após um drible curto. Martín Silva já estava ajoelhado, em posição de rebatida, esperando a bola chegar para espalmá-la. E foi isso que o goleiro fez. Ele só não contava com a bola voltando em direção ao gol e ultrapassando a linha. Que frangaço. Dali mesmo tudo terminou: Grêmio 2x1 Vasco. Com essa derrota, as coisas ficaram difíceis para o Vascão. Os 38pts e a 15ª colocação proporcionou uma visão, um tanto quanto, próxima do abismo. A distância da Chape (17º) é de apenas um pontinho. Então, daqui pra frente, é ganhar ou ganhar. Depende somente do próprio Cruz-Maltino o destino de jogar a Série B em 2019 ou não. O próximo jogo é contra o embalado Atlético PR em São Januário. #segueojogo

Filipe Vianna

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