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Dois pra lá, dois pra cá - Grupo G


O Grupo G da Copa do Mundo FIFA é muito claro. Duas seleções, Bélgica e Inglaterra dançam rumo à classificação, num ritmo leve e solto. Já do outro lado, a Tunísia tenta aprender algum passo. E a estreante Panamá deve só observar de perto um grande show. Não existe mistério aqui! Bélgica e Inglaterra serão as duas melhores, mas contra duas seleções tão abaixo de seus níveis, isso pode representar uma obrigação de show e goleada. Será que elas estão preparadas?


Bélgica

A eterna promessa! Os diabos vermelhos vêm a mais uma Copa com status de possível surpresa, mas com a certeza que não podem fracassar mais uma vez. Sabendo que talvez não cheguem à próxima Copa tão bem como em 2018, Hazard e companhia buscam levar a Bélgica além das quartas-de-final - melhor campanha que tiveram lá em 1986. Hazard, aliás, comanda a equipe em campo, que vem recheado de grandes jogadores como Lukaku, De Bruyne, Carrasco, Courtois, entre outros. Talvez, pelo bem do futebol, seria ótimo se uma bela geração de talentos como essa chegasse longe. Está aí uma finalista interessante, caso o Brasil chegue lá. Jogão!


Inglaterra

Os ingleses, campeões em 1966 e semifinalistas em 1990, estão em busca da glória perdida. Faz tempo que os ingleses correm atrás do bicampeonato... E trazendo uma nova geração podem se aproximar um pouco mais desse objetivo - após uma Copa deprimente em 2014, quando foram eliminados na primeira fase.

Harry Kane é a esperança de gols! E, embora a Inglaterra não encabece as listas de apostas, uma campeã do mundo pode sempre surpreender. E isto vai depender do que seu treinador, Gareth Southgate, planeja apresentar em campo.


Tunísia

A Tunísia volta ao mundial após ficar fora da Copa em 2014, e, como sempre, eles vêm sem muitas aspirações. Eles gostam da festa.

A Tunísia vem de um grupo tranquilo nas eliminatórias, o que lhe rendeu um primeiro lugar deixando para trás: Congo, Líbia e Guiné. Sem muito o que fazer, espera-se uma vitória contra o Panamá e não ser goleada contra Bélgica e Inglaterra. Aymen Mathlouthi é capitão da equipe há 12 anos e vai à Copa para tentar fechar o gol. No banco, Nabil Maâloul volta a comandar a seleção nacional.


Panamá

Imagine alguém feliz por chegar numa festa que não conhece ninguém e nem conhece os ritmos das músicas. Prazer, Panamá, a estreante da Copa.

Apesar da eliminação quase certa na primeira fase e da grande possibilidade de goleadas, não existe país e seleção mais feliz por estar na Copa. O país declarou feriado nacional ao vencer a Costa Rica no jogo que deu a vaga no mundial. Talvez pela inocência no futebol sejam os que mais irão curtir a Copa; justamente por não se preocuparem com show, com resultados, por não terem obrigações. Acredito que vai ser um barato assistir os jogos do Panamá, que é candidato a ser abraçado pela torcida, como sempre acontece com os mais times mais fracos. O destaque é um zagueiro: Román Torres. Autor do gol da classificação. O colombiano Hernán Darío Gómez é o responsável pelo feito de levá-los à Rússia. Já é um herói nacional.


Héberton Antunes

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