O Grupo E da Copa do Mundo FIFA envolve seleções que devem se provar, descobrir sobre si e sobre quem são no cenário do futebol. Suíça, Sérvia, Costa Rica e Brasil tem muitas respostas a dar nessa Copa. Dia 17/06 algumas dúvidas começarão a ser respondidas. Meu palpite? Brasil e Sérvia passam.
Brasil
Quando se fala em Brasil na Copa do Mundo, até 2014, o respeito pairava.
"Uma Copa em casa? A próxima não escapa do Brasil! Vão levar fácil fácil!" Semifinal, Mineirão lotado, cenário perfeito de uma classificação a final. Até que o jogo começa... Enfim...
Na Copa de 2018, o Brasil entra para dar uma resposta: "Estamos de volta. Não importa o que passou, importa é que daqui pra frente vão ter que suar sangue contra nós, não garantimos a vitória, mas garantimos o orgulho de ser o Brasil."
Com um futebol recuperado e pronto, e um time que joga em conjunto, o Brasil vem liderado por Neymar, o cara que desequilibra e que também tem respostas a dar aos que o criticam. No banco um aclamado Adenor Leonardo Bachi, ou somente Tite. Após uma transformação total da seleção, tem a missão de trazer o hexa. Quem se arrisca a duvidar do Brasil?
Suíça
A seleção da Suíça terá que provar se é somente uma bela defensora ou se consegue fazer algo mais. Classificada na repescagem, a Suíça tem a fama de sofrer pouquíssimos gols, principalmente em Copas. Na contramão desse fato, eles têm um ataque que não se mostra muito efetivo. Se espera que os suíços possam causar alguma dificuldade aos companheiros de grupo, sendo eles o fiel da balança de um outro classificado, principalmente dificultando o saldo de gols dos adversários, que na maioria das vezes é o fator de desempate.
Shaqiri é o nome do time que com sua velocidade e uma perna canhota certeira pode levar a Suíça a vitória. No banco, Vladimir Petković tem a chave do cadeado suíço. E não será fácil quebrar este segredo.
Costa Rica
"Los Ticos" vão chegar à Rússia com moral. Após uma campanha fantástica em 2014, eles chegam com a responsabilidade de dizer se são realidade ou se foi apenas um acaso do futebol eliminar Inglaterra, Itália. Classificados com certa tranquilidade, os costarriquenhos jogam fechados, explorando contra ataques e confiando muito em Keylor Navas, goleiro Tri-Campeão da Champions pelo Real Madrid. No setor ofensivo, Bryan Ruiz é o destaque. A média de idade preocupa. É a segunda seleção mais velha em campo, com 29 anos, 6 meses e 23 dias.
Óscar Ramírez assumiu a equipe após a Copa de 2014, e vai comandar a Costa Rica rumo a um novo milagre ou de volta a realidade.
Sérvia
Os sérvios, são relativamente novos. A federação independente foi criada em 2006, mas fazendo parte da extinta Iugoslávia, eles tinham a fama de "brasileiros da europa". Eles chegam para mostrar se podem se tornar algo mais.
O time fez apenas o suficiente para se classificar, o trabalho foi tão questionado que o treinador foi substituído por Mladen Krstajić, que trouxe jovens para compor a equipe. Entre os jovens, já existe um em plena ascensão: Milinković-Savić, meio campista da Lazio/ITA. Esse é o candidato a estrela da equipe.
A Sérvia deve ser a segunda equipe do grupo, mas terá que mostrar em campo se isso será verdade.
Héberton Antunes
Linda pingua