Amigos, hoje eu não tenho medo em dizer o que em 20 anos de carreira nunca disse: o juiz roubou.
Passei a vida pregando que o erro era uma certeza até que se provasse o contrário. E passei a Copa dizendo que um erro clamoroso com VAR seria a validação do roubo.
Pois então hoje eu posso dizer pela primeira vez na minha carreira que um arbitro ROUBOU um clube.
O que vimos em Buenos Aires hoje não pode ser “mais um caso”. Tem que ser o último.
Há décadas os times brasileiros são estuprados nas competições sulamericanas pela imunda Conmebol. E há décadas nós não nos unimos para nos revoltar. Porque é engraçado o rival ser roubado, é pauta o torcedor puto, e portanto foda-se.
Mas hoje não vamos dormir com um possível erro. Vamos dormir com a certeza do assalto. Da má fé. Da primeira vez em que não houve dúvidas, que pode ser visto e revisto, e ainda assim a cara de pau em cometer um roubo foi maior do que a vergonha.
O Cruzeiro não vai reagir, porque ainda esperamos um clube corajoso o suficiente pra tirar o time do torneio, como Telê Santana tentou fazer com o SPFC em 1992 e a diretoria impediu. Acabamos campeões. Mas talvez tivesse valido mais a pena ter resolvido isso há 3 décadas.
Amanhã a CBF tem a OBRIGAÇÃO de tomar medicas duras que passem de uma tosca nota oficial. Mandar gente pra lá, pedir revisão do cartão e até tentar anular jogo. Pela primeira vez há um não erro a ser discutido.
Foi um assalto.
Chega! Ou não…
abs, RicaPerrone
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